Sessão de Relato de Caso


Código

RC035

Área Técnica

Doenças Sistêmicas

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Santo Amaro

Autores

  • LEONARDO GOMES SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALEXANDRE XAVIER DA COSTA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LORENA DINIZ OLIVEIRA E XAVIER (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ENXERTO DE MEMBRANA DE MUCOSA ORAL PARA TRATAMENTO DE MARGEM PALPEBRAL QUERATINIZADA NA SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON: RELATO DE CASO.

Objetivo

A síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) acomete pacientes de todas as idades, raças e sexo, sendo relacionadas particularmente ao uso de fármacos. Na sua fase crônica, a maioria dos pacientes apresentam várias alterações da superfície ocular incluindo a queratinização da margem palpebral que pode gerar por consequência microtraumas e complicações corneanas. Apresentamos um caso em que uma paciente com SSJ, na sua forma crônica com sequela ocular, foi submetida a procedimento cirúrgico substituindo sua margem palpebral queratinizada por enxerto de membrana de mucosa oral.

Relato do Caso

D.S.S, 25 anos, sexo feminino, encaminhada ao ambulatório de doenças oculares externas e córnea do Hospital Santo Amaro, com histórico de SSJ há 16 anos, referindo queixa de "desconforto" ocular, fotofobia e dificuldade de manter os olhos abertos. A biomicroscopia evidenciou margens palpebrais queratinizadas em ambos os olhos, insuficiência limbar, neovasos corneanos e olho seco severo. A mesma fazia uso de lentes de contato terapêutica, para minimizar o atrito da margem palpebral com limbo e córnea. Paciente foi submetida a cirurgia de enxerto de membrana de mucosa oral para tratamento da queratinização de margem palpebral em olho direito com o objetivo de melhorar sua superfície ocular. Primeiramente as margens palpebrais foram evertidas expondo a região da conjuntiva tarsal superior onde foram dissecadas tentando retirar o máximo da superfície doente, repetimos o mesmo procedimento no tarso inferior. Prosseguimos com a retirada de enxerto da mucosa oral inferior. O enxerto foi fixado com sutura continua usando fio de sutura absorvível e cola biológica. Paciente no 30º pós operatório já referia melhora de suas queixas oculares pregressas.

Conclusão

Apresentamos uma nova modalidade para tratamento dos casos crônicos de SSJ, utilizando um enxerto de mucosa oral para restabelecimento da margem palpebral e superfície ocular. Poucos casos foram descritos, e assim como esse, todos obtiveram bons resultados resultando em uma melhora na qualidade de vida dos pacientes.

Promotor

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