Sessão de Relato de Caso


Código

RC210

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM)
  • Secundaria: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Autores

  • LAIS MESQUITA CAETANO (Interesse Comercial: NÃO)
  • FABIO PETERSEN SARAIVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • WANDERSON DE OLIVEIRA VARGAS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEUROPATIA OPTICA SECUNDARIA A INFECÇAO POR BARTONELLA HENSELAE – PROPEDEUTICA COMPLEMENTAR

Objetivo

Relatar um caso de neuropatia óptica (NO) secundária a infecção por Bartonella henselae. Ressaltar a necessidade de um elevado grau de suspeição, pela clínica e contexto epidemiológico, mas também pela análise de exames complementares.

Relato do Caso

Paciente 59 anos, feminina, admitida no setor de oftalmologia do HUCAM com queixa de baixa acuidade visual súbita em olho esquerdo (OE), associada a quadro de pico hipertensivo sistêmico e cefaleia há 05 dias. Referia hipotireoidismo em tratamento. Negou outras comorbidades. Negava contato direto com felinos. A acuidade visual corrigida era de 20/40 em olho direito (OD) e conta dedos a 2 metros em OE. A biomicroscopia de ambos os olhos inocente, assim como o vítreo. O fundo de olho (FO) do OD era normal e do OE mostrava edema de papila exuberante e edema macular (Retinografia 1). Presença de DPAR no OE. Diante da suspeita de NO isquêmica, optou- se pela solicitação de exames complementares para melhor elucidação quanto a etiologia isquêmica arterítica e não arterítica. Foi também solicitado testes laboratoriais para outros diagnósticos diferenciais. VHS:16mm, proteína C reativa: 1,2 mg/L. Testes sorológicos infeciosos negativos, exceto para Bartonella henselae IgG que positivou em um título de 1: 320. RNM das órbitas revelou imagem sugestiva de neurite óptica à esquerda. Ecocolordoppler de carótidas e vertebrais sem repercussão hemodinâmica detectável. Durante acompanhamento, observou-se no FO do OE redução do edema de papila e do edema macular com surgimento de exsudatos duros perifoveais.(Retinografia 2). A relativa melhora do quadro foi observada antes mesmo, de ter sido iniciado tratamento da neurorretinite secundária a infecção pela Bartonella henselae.

Conclusão

As neuropatias ópticas isquêmicas, infecciosas, parainfecciosas, inflamatórias e desmielinizantes podem se sobrepor dificultando o diagnóstico etiológico e a correta terapêutica. Dessa forma, solicitação de exames complementares e protocolos de condutas são necessários para o diagnóstico etiológico e correto tratamento do paciente.

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