Sessão de Relato de Caso


Código

RC122

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de Uberlândia - (UFU)

Autores

  • LETICIA PINHEIRO DE FREITAS (Interesse Comercial: NÃO)
  • LIVIA PRUDENTE BARBIERI (Interesse Comercial: NÃO)
  • TAUANE FRANCO PINHEIRO ALVES CAPOP (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE PARINAUD CAUSADA POR NEUROTOXOPLASMOSE: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar o caso de paciente abrindo quadro de SIDA (sem diagnóstico prévio) com síndrome de Parinaud.

Relato do Caso

Paciente, 43 anos, sexo masculino, deu entrada no Pronto Socorro do Hospital de Clinicas HC-UFU no setor de Oftalmologia com queixa de diplopia há 3 dias. O paciente negou quaisquer comorbidades. Referiu início súbito do quadro e perda importante de peso nos últimos meses (pesava 80kg e chegou a pesar 48kg, segundo o paciente). Ao exame, apresentava lesões crostosas pruriginosas em braços, dorso e região genital, com surgimento há 9 meses. Acuidade visual era de 20/20 em ambos os olhos. Biomicroscopia e fundoscopia não apresentavam alterações. Tinha movimentação ocular extrínseca com restrição à elevação e abaixamento bilateralmente, retração palpebral bilateral, ausência de tropias para longe ou perto ao teste de cobertura. Foi solicitado função renal e hepática, hemograma e sorologias sob consentimento do paciente, além de tomografia de crânio e órbitas com contraste na urgência. Os exames sanguíneos apresentaram as sorologias para Hepatite C, Hepatite B e HIV positivas. A Tomografia Computadorizada evidenciou duas lesões, bilateralmente, em parte medial dos tálamos bem delimitadas e com realce anelar, características de neurotoxoplasmose, além de ventriculomegalia. O paciente encontra-se internado no HC-UFU para o tratamento endovenoso da neurotoxoplasmose e posterior início das medicações para controle da doença de base (SIDA).

Conclusão

Trata-se de um caso raro, que suscita a importância do exame neurológico em pacientes com queixas visuais subjetivas. Neste caso, o paciente apresentava pouca sintomatologia neurológica (apenas diplopia), diferente do que geralmente ocorre quando há hipertensão intracraniana devido à compressão do aqueduto de Sylvius. Vale ressaltar aqui a importância do sinal de Collier (retração palpebral), sendo um alerta para a localização de lesões no tronco cerebral.

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