Sessão de Relato de Caso


Código

RC026

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação Altino Ventura (FAV)

Autores

  • THIAGO JOSE DE MORAES FERNANDES (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAMILLA ALCANTARA ALLIZ MENEZES (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCIO VIEIRA LEITE MARANHÃO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO DE UM TRATAMENTO DE HIDROPSIA CORNEANA AGUDA COM TRANSPLANTE ENDOTELIAL DE MEMBRANA DE DESCEMET

Objetivo

A hidropsia corneana aguda, considerada uma complicação da ectasia corneana avançada é caracterizada por edema corneano localizado secundário a estresse persistente e ruptura da membrana de Descemet (MD). A MD, uma vez rompido, pode retrair-se e curvar-se anteriormente, favorecendo a entrada aquosa no estroma corneano, o que causa perda visual aguda e dor ocular súbita. Apesar da autocorreção, com resolução espontânea após três meses, a hidropisia aguda da córnea geralmente cura com cicatriz que pode interferir na visão. Como consequência, o transplante de córnea é geralmente necessário para restaurar a função visual. Descrevemos aqui um caso de hidropsia corneana aguda que foi tratada com o procedimento Ceratoplastia Endotelial com Membrana Descemet (Descemet Membrane Endothelial Keratoplasty - DMEK) que progrediu com resolução da hidropisia e com resposta visual satisfatória.

Relato do Caso

Descrevemos os resultados iniciais de um procedimento de DMEK para hidropisia corneana aguda em uma mulher de 45 anos com ceratocone, que apresentou perda visual grave no olho esquerdo (OE). A acuidade visual melhor corrigida dos pacientes na apresentação no olho direito (OD) foi 20/80 e o movimento da mão no OE. O exame com lâmpada de fenda revelou um extenso rasgo na ruptura da membrana de Descemet e no edema corneano estromal no OE. Dois meses após o procedimento DMEK, o paciente apresentou uma melhor acuidade visual corrigida de 20/200 no olho afetado, melhora do edema corneano e um enxerto de Descemet aderido.

Conclusão

Nos dois meses que seguiram o procedimento do DMEK, o enxerto endotelial permaneceu bem posicionado e aderido, melhorando o edema corneano e a transparência. Apesar dos desafios técnicos que a DMEK impõe, especialmente quando a visualização é comprometida, esta técnica cirúrgica pode ser considerada uma boa alternativa para o manejo de hidropsia, pois preserva a integridade da córnea, favorece a transparência da córnea, evita a ceratoplastia penetrante e proporciona uma recuperação mais rápida.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Transportadora Terrestre Oficial

Transportadora Terrestre Oficial

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