Sessão de Relato de Caso


Código

RC205

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Serviço Oftalmológico de Pernambuco (SEOPE)

Autores

  • HENRYQUE LOPES DO AMARAL OLIVEIRA FARIAS (Interesse Comercial: NÃO)
  • MANOELA DE MELO PESSOA CORREA GONDIM (Interesse Comercial: NÃO)
  • Maria Isabel Lynch GAETE (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MACULOPATIA TRACIONAL MIOPICA – RELATO DE UM CASO

Objetivo

Relatar caso sobre Maculopatia Tracional Miópica

Relato do Caso

Paciente sexo feminino, 56 anos, compareceu ao serviço referindo piora visual em OE progressiva e indolor há 6 meses. Informe baixa visual em OE desde a infância. Nega comorbidades ou histórico familiar de miopia. Ao exame oftalmológico evidenciou XT em OE. Acuidade visual em OD 20/20 com correção +1,25 ESF; -1,00 CIL; eixo 150º. Em OE, movimento das mãos, refração estática -17,25 ESF; -5,50 CIL; eixo 160º sem melhora da AV e pressão intraocular de 12 e 13 mmHg, respectivamente. Ao mapeamento de retina OD sem alterações, OE evidenciando crescente atrófico peripapilar temporal, atrofia da coróide e do epitélio pigmentar da retina de aspecto tigróide com múltiplas lesões em pedra de calçamento em periferia retiniana. Nota-se região pálida correspondente a estafiloma posterior tipo I na classificação modificada de Curtin. Ultrassonografia ocular no A-scan 29,7 mm em olho esquerdo; no B-scan é visto como uma concavidade funda e discreta protuberância em região macular. A biometria óptica apresenta um comprimento axial de 29,58mm. Na tomografia de coerência óptica, OD sem alterações e OCT OE apresenta concavidade sugestiva de fundo miopico evidenciando linhas de tração nasal e temporal a macula com perda da depressão foveal, sugestiva de maculosquises e hiperplasia do EPR em região foveal.

Conclusão

A Maculopatia Tracional Miópica e incomum e afeta cerca 9 a 34% dos olhos com estafilomas posteriores. Pode cursar com buracos maculares completos, descolamentos foveais rasos e fluido intraretiniano. O seu diagnostico depende do uso de OCT. Opções de tratamento são controversas e incluem vitrectomia via pars plana e blucke escleral. No caso relatado, uma paciente jovem com miopia patológica unilateral apresenta baixa acuidade visual associada a alterações anatômicas de polo posterior evidenciadas ao OCT. As áreas de hiperreflexo em região foveal e a linhas de tração em região nasal e temporal a macula são características de maculosquise secundária a MTM.

Promotor

Realização - CBO

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63º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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