Sessão de Relato de Caso


Código

RC126

Área Técnica

Oculoplástica

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital São Geraldo
  • Secundaria: Instituto de Previdência Servidores de MG (IPSEMG)

Autores

  • LUIZA ROCHA VILELA (Interesse Comercial: NÃO)
  • BRUNO MALTEZ MIRAGLIA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GABRIELLA ROCHA VILELA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CONDUTA CIRURGICA EM CAVIDADE ANOFTALMICA COM EXPOSIÇAO DE IMPLANTE INTRA-ORBITARIO

Objetivo

Relatar técnica cirúrgica utilizada para reconstrução de cavidade anoftálmica com exposição de implante orbitário, demonstrando a importância da intervenção cirúrgica nesses casos.

Relato do Caso

BPV,18 anos,masculino, com exposição de implante orbitário em cavidade anolftálmica. Relata procedimento de evisceração ocular, há 3 anos, após acidente com trauma penetrante em OE.Com 30 dias PO, evoluiu com deiscência de suturas conjuntivais e esclerais com exposição de esfera de polietileno poroso (Porex®), sofreu duas recidivas desse quadro, nas quais a ressutura dos tecidos não foram efetivas.Foi admitido no setor de Plástica Ocular com pálpebras sem alterações, fórnices conjuntivais amplos e exposição de esfera porosa na região central da cavidade com, aproximadamente,8 mm de diâmetro.Baseado no histórico de insucessos ao fechamento por planos teciduais,foi submetido a cirurgia de reconstrução da cavidade.A técnica cirúrgica realizada foi recobrimento da área exposta com patch escleral associado a reposicionamento de tecido conjuntival bulbar para região central exposta, realizando uma “ponte” conjuntival bipediculada e reconstrução de fórnice inferior com enxerto de mucosa labial. O PO apresentou evolução positiva e, após o primeiro mês,o paciente encontrava-se com a cavidade adequadamente reconstruída,conjuntiva íntegra e calma,fórnices amplos e,portanto,apto para adaptação de prótese.

Conclusão

Implantes biointegráveis permitem crescimento fibrovascular dentro da sua estrutura,portanto têm menor risco de migração dos tecidos e melhor integração à cavidade orbitária.Entretanto, a superfície rugosa aumenta o risco de erosão da conjuntiva e exposição precoce,que podem evoluir com extrusão.A perda do volume orbitário predispõe à contração dos MEO e à perda progressiva da gordura orbitária, levando a síndrome da cavidade anoftálmica (afundamento do sulco pré-tarsal da PS,enoftalmia, perda do tônus,alteração na curvatura da PI,ptose palpebral).Esse caso demonstra conduta em exposição do implante poroso com boa evolução, devido à intervenção cirúrgica precoce.

Promotor

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Organização

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