Código
P045
Área Técnica
Glaucoma
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: EPM / UNIFESP
- Secundaria: HMO - Hospital Medicina dos Olhos
Autores
- IZABELA ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)
- ELISE TANIGUCHI (Interesse Comercial: NÃO)
- CECILIA AGAPITO (Interesse Comercial: NÃO)
- CLAUDIO ZETT (Interesse Comercial: NÃO)
- CAROLINA PELEGRINI BARBOSA GRACITELLI (Interesse Comercial: NÃO)
- SÉRGIO H TEIXEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- CRISTIANE KAYSER (Interesse Comercial: NÃO)
- AUGUSTO PARANHOS JR (Interesse Comercial: NÃO)
- TIAGO S PRATA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
EXISTEM DIFERENÇAS NA MORFOLOGIA E NA FUNÇAO DA MICROVASCULATURA PERIFERICA ENTRE OLHOS COM HEMORRAGIA DE DISCO COM PRESSAO INTRAOCULAR ALTA E BAIXA?
Objetivo
Comparar parâmetros da microvasculatura periférica, avaliados através da capilaroscopia periungueal (CPU) e do Laser Doppler Imaging (LDI) da falange distal das mãos, entre pacientes com glaucoma de ângulo aberto (GAA) com hemorragia de disco óptico com alta (HTDH) e baixa (LTDH) pressão intraocular (PIO).
Método
Nesse estudo prospectivo, examinamos consecutivamente pacientes com GAA quanto à presença de hemorragia de disco (DH). Os pacientes foram classificados como HTDH se apresentassem PIO ≥ 14 mmHg no momento da detecção da DH. Aqueles com PIO < 14 mmHg foram classificados como LTDH. Dados clínicos e oculares do momento da detecção da DH foram coletados e comparados entre pacientes com HTDH e LTDH. Além disso, a CPU e o LDI de todos os dedos foram avaliados, exceto os polegares (Figura 1). O LDI foi realizado antes e após a estimulação a frio por imersão das duas mãos em água a 15 ° C por 60 segundos, seguido de monitoramento do fluxo sanguíneo aos 1, 10 e 20 minutos após o estímulo frio (Figura 2). A estatística foi realizada utilizando analise computadorizada (software MedCalc, MedCalc Inc., Mariakerke, Belgium) e a significância estatística foi estabelecida em p <0,05.
Resultado
Nesse estudo em andamento, foram incluídos 24 pacientes, com média de 63 ± 12 anos e PIO média de 14,4 ± 3,9 mmHg (Tabela 1). Não houve diferença significativa nos dados demográficos e oculares entre os grupos. A CPU de ambos os grupos foi alterada em mais de 80% dos casos (análise qualitativa – Tabela 2). Os valores de medição do fluxo sanguíneo em pacientes com LTHB foram menores que os observados em pacientes com HTDH 10 minutos após o estímulo frio (214 ± 95 vs 318 ± 113; p = 0,02 – Figura 3).
Conclusão
Nossos resultados preliminares sugerem que mais de 80% dos pacientes com GAA com DH apresentam anormalidades na CPU. Pacientes com DH com PIO baixa tendem a apresentar mais disfunção da microvasculatura periférica (do que aqueles com PIO mais altas), conforme estimado pelo LDI.
ANVISA: 25352012367201880