Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P072

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: UNAERP- Universidade de Ribeirão Preto

Autores

  • LUIZA GABRIELA ZAIN (Interesse Comercial: NÃO)
  • Renata Z Neumann (Interesse Comercial: NÃO)
  • Bruno H Marinho (Interesse Comercial: NÃO)
  • Carolina Furlan (Interesse Comercial: NÃO)
  • Ana clara Ferrão (Interesse Comercial: NÃO)
  • Francyne Veiga Reis Cyrino (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RESPOSTA A TERAPIA ANTIANGIOGÊNICA EM PACIENTES COM DMRI EXSUDATIVA BILATERAL E BAIXA VISUAL SEVERA

Objetivo

A DMRI em sua forma exsudativa ocorre em 10 % dos casos, leva a baixa visual e escotoma central, o que que dificulta atividades diárias como leitura e reconhecimento de faces. Seu tratamento consiste em uma terapia antiangiogênicoa, que visa melhorar/estabilizar acuidade visual. O objetivo deste trabalho foi analisar o tratamento e a percepção dos pacientes submetidos a terapia antiangiogênica, com AV menor que 0,1, que estão fora das diretrizes de tratamento atuais no Brasil.

Método

Pesquisa qualitativa, transversal, envolvendo 16 pacientes que apresentaram BAV por neovascularização em placa no contralaeral ao olho já com lesão cicatricial e acuidade visual menor que 0,1, de inicio até 6 meses antes da consulta, da no período de agosto/17 a setembro/18. Estes foram submetidos a 1 injeção de anti-VEGF e reavaliados após 30 dias.

Resultado

Dos 16 pacientes envolvidos no estudo, 11 (69%) eram do sexo masculino. 12 pacientes (75%) apresentaram melhora da AV entre 0,1 e 0,3 da tabela de Snellen e referiram melhora da área de escotoma central, percebida mesmo naqueles sem melhora da AV. Dos 4 (25%) que não apresentaram ganho da AV, estes disseram ter tido alguma melhora na TV, na autonomia no andar e fazer a barba. No sexo masculino, a maior insatisfação relacionava-se a impossibilidade de dirigir. Todos afirmavam que a BAV que sentiam-se deprimidos com a condição visual. Com a opção de tratamento, (14) 87.5% referiram estar mais satisfeitos com a melhora. Os pacientes relataram ter receio de suspender o tratamento.

Conclusão

Apesar do ganho visual não ser considerado expressivo, ele foi capaz de provocar melhorias na qualidade de vida destes pacientes, trazendo-lhes mais autonomia e auto-estima. Consideramos que qualquer melhora visual é importante e o tratamento deve ser tentado independente da acuidade visual inicial, desde que não haja componentes cicatriciais na lesão.

Promotor

Realização - CBO

Organização

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Transportadora Terrestre Oficial

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63º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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